Evento

Thedy Corrêa - Busca por soluções criativas
Luciano Pires - O meu Everest

Informações


Currículo:

É vocalista da banda de rock gaúcha “Nenhum de Nós” e escritor. Através da música, ele encanta, emociona e alegra as pessoas. Mas ele quis mais, e foi através das palestras que encontrou uma maneira de compartilhar a sua trajetória com o público. Destaca a questão do trabalho em equipe, o gerenciamento de crises, e como a banda Nenhum de Nós se tornou símbolo do rock gaúcho, tendo a mesma formação desde o início da carreira e sempre atuando com o mesmo empresário, algo raro no meio artístico e musical. Por sua experiência como músico e apresentador, Thedy tem imensa facilidade e sabe como prender o público do início ao fim do encontro, tornando tudo natural e realmente com muito conteúdo.



Objetivo:

Sua palestra promove uma experiência com a música, reforçando a importância do trabalho em equipe e a busca por soluções criativas através de exemplos do universo musical. Os espectadores sairão inspirados e estimulados a enxergarem o ambiente de trabalho de uma forma diferente e buscarem os melhores resultados para a organização.



Conteúdo:


• Trabalho em equipe,

• soluções criativas,

• gerenciamento de crise,

• gestão de pessoas,

• inovação,

• liderança.







Currículo:


Nascido em Bauru, SP, em 1956, começou a trabalhar em jornais ainda garoto como revisor, cartunista e depois colunista. Formou-se em Comunicação em 1977 pela Universidade Mackenzie (SP), cursou Marketing para Executivos na FGV, Executive Development Program na University of Michigan Business School e o Six Sigma (Malcon Baldrige) Examiner Program na Dana University (EUA). Escreveu e publicou seis livros, é colunista de vários sites, revistas e jornais, além de produzir e apresentar o programa Café Brasil na rádio Mundial FM. Atuou como executivo da multinacional Dana Corporation (12 anos na função de Diretor) o que propiciou uma visão privilegiada da dinâmica do mundo dos negócios e do comportamento das pessoas que desempenham papéis de liderança. Quando perguntado, Luciano se define interessado na provocAÇÃO, inspirAÇÃO, inovAÇÃO e na transformAÇÃO das pessoas.



Objetivo:

Palestra para motivar as pessoas à ação em busca de seus sonhos particulares ou em equipe e dos objetivos que parecem inatingíveis.



Conteúdo:

• Como sair do sonho para o planejamento e para a execução.

• Fazendo acontecer.

• Um sonho impossível

• A busca por “sair fora” da normalidade

• Planejando a aventura: da iniciativa para a “acabativa”

• Fazendo acontecer: conhecimento, criatividade, coragem e consequência

• As teorias administrativas observadas na prática

• Lições aprendidas

• Consequências














Conteúdo


A MÚSICA E O RITMO DE SUA EMPRESA

A música faz parte de nossas vidas de uma forma tão constante que chega a ser quase imperceptível. Isso significa que ela está incorporada de uma forma tão constante e intensa, que muitas vezes nem nos damos conta de sua presença.

Para algumas pessoas essa relação com a música é mais íntima e tem uma configuração quase que de dependência. O fato é que o impacto da música em nossas vidas, nosso estado de espírito e ânimo e nossa disposição para o trabalho e para encarar desafios, é objeto de estudos por cientistas ligados ao estudo do cérebro.

Alguns aspectos da relação da música e nossa percepção dela – a sua leitura e interpretação pelo nosso cérebro – ainda permanecem um mistério. Por qual motivo as músicas lentas nos acalmam e as de ritmo mais intenso nos estimulam? Por que as canções em tons menores nos levam à tristeza e à melancolia e as canções em tons maiores nos enchem de alegria? Aliás, para os ouvidos dos leigos, como eles assimilam essa percepção se nem sabem difenrenciar os tons musicais? Mas o fato é que o impacto é inegável.

Algumas empresas já incorporaram a música como ferramenta de gestão. Os escritórios do FaceBook, de Mark Zuckerberg – o jovem bilionário da internet – tem uma trilha sonora que vai muito além da simples música ambiente. Existe um DJ contratado para monitorar o desempenho, o estado de ânimo e motivação dos funcionários.

Mas, além desse aproveitamento quase óbvio, existe mais o que se aprender ou aproveitar com a música? A resposta é surpreendente para alguns, mas o mercado, a gestão e o empreendedorismo do mercado musical tem muito a ensinar. Desde a gestão – processos e planejamento –, até o trabalho em equipe e liderança, o mercado da música é farto de exemplos e ensinamentos.

No pensamento moderno de gestão existe uma corrente, que é tendência mundial, onde as fontes de pesquisa na busca por soluções e práticas inovadoras não tem origem na própria área de atuação da empresa. As fontes são iniciativas e empresas procedentes de áreas completamente distantes e diferentes. Um exemplo concreto disso é a escolha do Prêmio Nobel de Economia de 2002: o iminente* estudioso Daniel Kahnemann – um psicólogo. Ele elaborou teorias valiosas sobre a economia moderna e suas relações cognitivas.

Historicamente se tem a ideia que a música – seu mercado e suas relações – é dominada pela informalidade e por processos que pouco ou quase nada evoluíram com o passar do tempo. Excetuando o avanço tecnológico das gravações e armazenamento de arquivos de áudio, é bem verdade que em algum momento o show business foi regido por instintos e especulações sem nenhum embasamento teórico – apenas calcado na experiência adquirida e nas tendências de mercado. O glamour que cercava os artistas e executivos de gravadoras ajudava a consolidar a imagem de um campo de atuação onde o profissionalismo jamais alcançava os processos de gestão. Somas astronômicas eram gastas em futilidades e ferramentas de marketing de pouca eficácia. A sensação que se tinha era a de que se gastava muito mais do que se ganhava mas ninguém parecia se importar com isso. A fonte de recursos era inesgotável! Com a pirataria e o download de arquivos de áudio na internet tudo isso mudou. O castelo ruiu.

A saída foi a busca urgente por uma gestão enxuta e com resultados imediatos. As gravadoras passaram a ganhar pouco e gastar menos ainda. O show business foi aprender com os outros mercados e áreas de atuação como salvar o seu negócio. A ideia que se instaura nos dias de hoje é a de que esse aprendizado acabou se tornando uma via de mão dupla. Isso não significa que toda aquela informalidade tivesse algo a ensinar – pelo contrário. A partir da necessidade se descobriu que a música sempre se utilizou de critérios, princípios e definições que nada mais eram do que verdadeiros espelhos da relação entre vida e arte. Princípio semelhante ao do BIOMIMETISMO que é um revolucionário ramo da ciência que tem por objetivo aprender com a natureza, suas estratégias e soluções. O termo é resultado da combinação das palavras gregas bíos, que significa vida e mímesis que significa imitação. No caso do objeto desse texto, trata-se da vida imitando a arte.

As estratégias e soluções do “meio musical” passam por conceitos aparentemente simples e que – em função da nossa proximidade com a música, citada no início – estariam ao alcance da compreensão de qualquer um. Ou seja, alguém que não seja músico, nem mesmo cantor de karaokê, poderia compreender a lógica que se encerra nas estratégias musicais. E mais! O passo seguinte seria a aplicação dessas estratégias, princípios e soluções ao seu próprio mercado ou campo de atuação.

Há cerca de 3 anos criei – depois de larga pesquisa – uma apresentação que chamo de WORKSHOW onde essa linha de pensamento é apresentada e colocada ao alcance de todos que a assistem.

Já tendo realizado o WORKSHOW em inúmeras universidades (como nos cursos de administração, contábeis e economia) e empresas, sua aplicação pôde ser constatada no retorno imediato que se recebe no momento em que abrimos espaço para as perguntas dos participantes. É fácil perceber que a linguagem musical torna mais fácil a quebra de alguns paradigmas e a fuga de soluções viciadas e conservadoras. Por isso mesmo, o WORKSHOW tem como subtítulo: SOLUÇÕES CRIATIVAS.

No decorrer da apresentação são propostos exercícios onde se pode aplicar a troca de abordagens dentro do próprio ambiente de trabalho. São exercícios de imaginação, de estímulo sensorial e de busca de identidade a partir de novos parâmetros. Nada que se confunda com o apelo “motivacional” que muitas vezes é efêmero e superficial. A oferta é de um conteúdo consistente e o seu resultado, mais profundo e duradouro – como deve ser todo o eficiente estímulo à reflexão. Resultados que ambicionam muito mais do que apenas uma hora e meia de simples troca de experiências.

Percorremos diferentes estilos musicais expondo suas particularidades de um modo que cada um possa aplicá-las ao seu próprio ambiente de trabalho. Dessa forma, pode-se experimentar uma nova visão desse ambiente e do seu papel dentro dele. E se cada um fosse um músico, componente de uma banda ou uma orquestra, qual seria o paralelo com sua função dentro de sua empresa?

Com o WORKSHOW, o ambiente de trabalho – incluindo as pessoas que o compõe – ganha um olhar moderno e diferenciado. Naturalmente – e quase que por instinto – a aplicação desses conceitos já resulta em novas e criativas soluções para a condução de estratégias e do seu próprio dia-a-dia.



Thedy Corrêa

(fonte: Blog www.insperiencia.com.br)